domingo, 13 de fevereiro de 2011

E na rodoviária de Porto Alegre

Nesse findi aconteceram coisas engraçadas. Fui buscar na rodoviária meu amigo Mauri que também é cadeirante e veio passar uns dias em porto. Cheguei cedo, fiquei esperando, tive que fazer um mix. Comecei a lavar as mãos, mas lavar mesmo, sabe como é chão de rodoviária. Quando vi, estava vazando água e como não sinto o pé, percebi a inundação tarde demais. Meu sapato novo tinha virado o piscinão de ramos e o pé esquerdo estava submerso em água e sabão. Tirei o sapato e no estilo desenho animado esvaziei a água dele na pia. Peguei horrores de papel e foram vários minutos tentando secar a porcaria.
Bueno, passado o episódio do pé no aquário encontrei meu amigo. Eu tinha deixado o carro na vaga pra cadeirantes que existe na rodoviária e é cuidada por um moleque mais errado que nós dois. Eu acho que ele é surdo (pq não fala, apenas emite grunhidos) e tem tb não bate bem das ideias. O fato é que chegamos no carro e o guri veio cheio de boa vontade nos ajudar. Entrei no carro e tentei explicar como colocar a cadeira no porta malas, mas o maluco não escutava. E o excesso de boa vontade não deixava tempo do guri aprender como fazer. Por fim, ele conseguiu colocar minha cadeira no porta malas com a ajuda do Mauri. Tipo, o Mauri foi o cérebro da operação e o moleque executou. O problema é que o cérebro agora estava dentro do carro. Na hora que o Mauri transferiu pro carro, o guri pegou a cadeira e começou a tentar socá-la inteira no banco de trás. Óbvio que não ia caber. Mas, no afã da boa vontade o guri soltava uns gritinhos e tentava enfiar a cadeira pela porta. Eu e o Mauri gritávamos: nãaaao, tem que desmontar! Mas, ele não ouvia. Nisso tinha uma louca estacionada ali do lado, assistindo a comedia da vida aleijada de camarote. Depois de passados cinco minutos e o guri continuar tentando socar a cadeira ela viu que a coisa não ia evoluir e decidiu ajudar. Tanks god. Mauri ensinou como desmontar a cadeira e deu tudo certo. Ai, o guri veio na minha janela, deu uma grunhidela e fez sinal de 'dá um dinheirinho'. Os pilas valeram mais pelas risadas do que pela ajuda, né?

5 comentários:

André Luís disse...

Hahahahaha... ah valeu eu estava precisando disto!

Elaine Chieppe disse...

Juliana, esse seu post ficou o máximo. Ás vezes acontece cada coisa com a gente que na hora dá vontade de chutar o balde mais depois me acabo de rir. E esses momentos são únicos kkkkkk.

Bjos da L@ine

Unknown disse...

confesso que nunta tinha passado por isso,até no início achei engraçado,mas com tantas vezes que chamávamos o guri e ele não atendia,estava éra me deixando pilhado....arrrrrrrrrrrr arrrrrrr..
mas foi apesar do tempo não ter sido muito generoso comigo o findi foi ótimo aí em POA sem falar na sua falímia que é maravavilhosa.
bjus - Mauri/NB

Juliana Carvalho disse...

Que bom que te divertiu, André!
Laine, o problema é que cadeirante não consegue nem 'chutar'!
Mauri, volta quando quiser!
Bjs em todos.

Matheus Valente disse...

Rsrsrsrsrsrs...! Muito bom(porque n foi comigo).Engraçadíssimo este post Jú. Principalmente a parte do "mais errado que nós dois". Ri muito. Divulga mais o blog Jú. O Conheci só hoje, e adorei.
Bjus,, Matheus Valente