terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

As velhas novas

Como sempre meus assuntos giram em torno da iminência do livro, do filme, do programa e da paraplegia e suas implicações.

Sabe aquele celular maneiro que ganhei no festival da claro? Pois é, tinha que vender aquela naba pra dividir a grana com a equipe que fez o filmito. Anunciei no mercado livre e fui vítima de estelionato virtual. A primeira vez a gente nunca esquece. A partir de agora tomarei mais cuidado com as negociações na internet. O pior é que o filho da puta que me enganou botou o endereço pra receber o celular numa caixa postal. Momento: tomeinocu.com.br.
Agora tenho que imprimir todos os e-mails que troquei com o fdp do 171 e também os e-mails que troquei com o mercado livre e ir na delegacia mais próxima fazer o B.O.

Quanto ao livro, o cara da editora ainda não me deu retorno. Tá demorando, né? Quero saber logo se vai ou racha. Não dá pra perder tempo, essa porra sai esse ano. Questão de honra. E o Padilha também não retornou ainda. Não sei se o hômi já leu ou não o material. Momento: senta e espera. Ou melhor, continua sentada esperando.

Ainda quanto ao livro, nada do meu ex-namorado das antigas me dar um retorno, se leu, não leu, gostou, não gostou, etc. Momento: esquece, que não vem resposta.

No trabalho, tudo indo super bem. O programa fecha um ano em maio e a partir daí será semanal. Mais trabalho, eu sei. Mas se a diretoria quer aumentar a periodicidade é pq tá bom, né?
Também estou pensando em dar uma renovada na cara do troço. Vamos criar dois quadros que serão exibidos intercaladamente, cada um numa semana. Detalhes mais adiante...

Quanto a paraplegia propriamente dita, aumentei minhas sessões de fisio. A rotina tá assim: segunta na clinica, terça e quinta atendimento domiciliar e quarta na equo. Tá puxado, mas tá bom. Hoje fiquei bastante tempo em pé. Logo vou pro sarah, dia nove de março, e já estou com aquela ansiedade pré internação. Bah, vai ser muito massa reencontrar alguns aleijados queridos do meu coração. Vamos reativar a tetra produções, responsável pela pérola desta postagem aqui. E já tenho um roteirinho na cabeça pra fazer um mini documentario enquanto estiver por lá. O tema, óbvio, sexo dos cadeirantes.

Ainda, na temática PARAPLÉTICA (como diria meu podólogo), quarta feira passada foi um dia difícil. Estava eu no corredor da TV Assembléia conversando amenidades com um colega quando uma súbita e fulminante dor de barriga limpou meu intestino em poucos segundos. Se não fosse trágico era cômico. Me caguei afú no corredor na frente do colega. Ele ia falando, eu sentindo aquele aroma mara subindo enquanto tentava encerrar a porra da conversa. Saquei meu celular e liguei pra vivi ali do corredor mesmo. 'Amore, vem aqui que a coisa tá feia.' E adiantei: 'traz reforço'. Em poucos segundos minha mana e outra colega nossa que é de confiança me encontraram ali no corredor toda cagada (tá, não dava pra ver, mas dava pra sentir pela minha cara que algo não estava certo).
Corremos pro banheiro do primeiro andar. Como deus e pai não é padrasto, eu tinha comprado uma caixa de luvas e algumas sondas pela manhã. As gurias me ajudaram a passar pro vaso, sairam pra tomar um ar, buscar as benditas luvas e uma garrafa de refri com água.
Nesse interim, fiquei ali apodrecendo o banheiro. A sensação que eu tinha era que alguém tava torcendo meu intestino como se fosse uma toalha molhada, sabe? E cada vez que torciam a porra da toalha, saia água...
Bom, quase interditei o primeiro andar inteiro. As gurias chegaram e disseram que dava pra sentir a bufa que saia quando abriram a porta do banheiro. Ainda debochei que se a cousa continuasse naquele ritmo de cu de corvo morto com urubu podre eu ia fechar o parlamento já quea s reuniões dos deputados acontecem também no primeiro andar. Enfim, foi foda. No dia seguinte não fui trabalhar porque a cólica continuava moooito forte. E na sexta, ainda com um pouco de dor de barriga, encarei o expediente. De tarde eu tinha uma pauta num galpão de reciclagem, então, se desse merda, tava tudo em casa.

No mais, aproveitando a vida junto dos amigos e da família, que é o que realmente importa nessa vida.