terça-feira, 28 de junho de 2011

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Sigo em crise existencial. Será a famosa crise dos trinta?

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O trabalho começa a aparecer

Faça a Diferença é o nome do programa que Juliana Carvalho, 29 anos, apresenta há três anos na TV Assembleia. Mas bem que poderia ser um slogan da vida dessa servidora, que vem conseguindo mobilizar o legislativo gaúcho para a causa da inclusão.

Depois de ter ingressado no serviço público por meio de cotas para pessoas com deficiência, em 2004, a publicitária que vive desde os 19 anos em uma cadeira de rodas – em consequência de uma inflamação na medula provocada por lúpus – não se conformou em trabalhar como técnica na ouvidoria. Ciente de suas capacidades, batalhou até conseguir ser transferida para a TV. Vencido o desafio pessoal, hoje trabalha para transformar toda a Assembleia. Com apoio da presidência da Casa e de outras parcerias, liderou neste ano a criação de um grupo de trabalho sobre o tema e agora está envolvida no planejamento de uma série de iniciativas, como a semana de valorização da pessoa com deficiência, que será realizada em agosto e terá desde desfiles de moda inclusiva até a demonstração de esportes paraolímpicos na rampa da Assembleia. Para ajudar na sensibilização, são realizadas vivências práticas. Até o superintendente-geral da Assembleia, Ricardo Haesbaert, já percorreu a Casa em uma cadeira de rodas e foi vendado para passar pela experiência.

– Nossa ideia é transformar a Assembleia em um modelo de instituição pública inclusiva. Isso não é favor, não é caridade. É lei, é direito – diz Juliana, destacando conquistas como a lei da acesssibilidade.
Fonte: Zero Hora - Porto Alegre/RS - EDIÇÃO IMPRESSA - 19/06/2011


Juliana está em um estúdio de TV, tem duas câmeras voltadas em sua direção.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Despedida da minha mana Vivi


Chuif...
Vai ser bom demais pra ela, mas... Chuif... Já tô com saudade!

Hope

Trabalhando um mooonte, mas por uma boa causa. Breve os resultados devem aparecer. Que motivo pode ser mais forte do que a esperança para nos mover?
Estou implementando um programa chamado Assembleia Inclusiva aqui na AL RS. A meta é alta, tornar a instituição um exemplo de instituição pública inclusiva. Para isso, estou fazendo um trabalho de formiguinha, conversando e sensibilizando os diretores de cada departamento. Essa função toda até faz eu me questionar se não era de ir pra política. será que alguém votaria em mim? "Eu prometo que se for eleita..."

sábado, 11 de junho de 2011

No vida e saúde de hoje cedo

Em pauta: sexualidade depois da lesão. Para assistir, clique aqui!

terça-feira, 7 de junho de 2011

Sobre felicidade

Afinal, o que é mesmo sucesso? Segundo a wikipedia é o oposto de fracasso. Ou, realização de uma meta, objetivo. Ou, um nível de status social.

E afinal, o que é mesmo felicidade? Também segundo a wikipedia é "um estado durável de plenitude, satisfação e equilíbrio físico e psíquico, em que o sofrimento e a inquietude estão ausentes".

Sucesso traz felicidade? Geralmente. Mas não ajuda a manter. E fracasso traz tristeza? Pra mim com certeza. E como lidar com um sentimento tão marcante na chamada cultura familiar? Como fazer a porra da felicidade transitar definitivamente pela vida? E como achar o equilibrio com tantos planetas em escorpião e um quê de bipolaridade?
Ahá, marquei terapia pra quinta feira!

Não sei um título

Quase oito horas da noite e eu ainda estou na Assembleia. Depois dizem que funcionário público não trabalha. Bueno, aos fatos: fases e fezes. Peguei o carro ontem na oficina depois de estar "à roda", gastando o que não tenho em táxi. Finalmente o passatão veio do mecânico. Mas, veio com uma gambiarra porque a porra da peça que quebrou simplesmente não existe em lugar nenhum... apesar de estar sem carro há quase três semanas (quase pagando táxi com promissória) e ter pego o carro ontem na oficina, adivinha? O carro deu problema de novo, ôe! A gambiarra não funcionou, quase fundi o motor do veículo. Uma fumaceira desgraçada saindo do capô no meio da Goethe bem na hora do rush. O melhor? Como o paraplégico vai sair do carro e avisar que ele vai explodir a qualquer momento?!?
Bueno, graças a deus minha mana tava junto. Comecei a chorar desesperada, e com a ajuda de uma alma caridosa deu pra rodar na banguela até uma rua calma e parar a porrra do carro com o motor quase fundido!
Chama o guincho, mais emoções. O cara não quis ajudar a quebrada aqui a subir na boleia porque tava com problemas nas costas (#@%*#! Má vontade mudou de nome! Paga mais um táxi pra ir pra casa!
Eis que na vida nem tudo são fezes. O motorista do táxi dessa vez não encomodou pra me levar. Seu nome era Jésus da Night (add no face) e ele tinha um astral incrível! Ajudou a mandar a tristeza embora e superar os 'probrema' da vida.

Como taxista desprezar cadeirante ainda é rotina e ainda estou a pé. Hoje, de novo um escroto não quis me levar: "a cadeira não cabe, tem gás." Na merda e na chuva, lá vem a boa vontade alheia insistir que a humanidade ainda tem solução. Um cara que estava acompanhando um outro cadeirante (e estava na mesma reunião que eu) ofereceu carona. Em terra de aleijado que anda é escravo, aceitei né?! E fiz novas amizades!