domingo, 25 de maio de 2008

Pequenos absurdos

Buenas, o programa estreiou neste domingo. Sexta me ligaram da zero hora pra fazer algumas perguntinhas e pelo visto saiu uma nota sobre a pessoa que vos escreve na edição de sábado. Massa!
Essa postagem deveria ter sido escrita no sábado, as idéias 'meio que' já fugiram da cabeça (pq sexta fui numa festinha muito massa na casa do meu amigão toninho, e acabei beeem sequelada, ou seja, hibernei ontem e só consegui juntar forças pra sair da cama hoje, lá pelas duas e meia da tarde). Mas, vamos tentar contar os acontecimentos que dão nome a esta postagem.
pequenos absurdos parte 1
To fazendo um curso de locução na feplam, toda quarta, por quatro meses. As aulas ocorrem no segundo andar. O edifício não tem elevador e muito menos banheiro adaptado. Eu saio do trabalho as 15h30, vou pro regimento osório onde faço equoterapia, de lá vou direto pra feplam. A pessoa tem que no mínimo lavar as mãos depois de montar cavalo, né? Eu sei que é ridiculo o que vou contar agora, mas, é fato. Chego na feplam, tio raul, o motora, me ajuda a subir os três degraus que dão pro hall do lugar.
Chego pra dona betty, que trabalha no local, pra ela me conseguir 'aquela baciazinha' com água e sabão. Dona betty super disponível traz a bacia, papel toalha e um tubo de detergente.
Depois de fazer a higiene é hora de encarar dois lances de escada. Cata um pra ajudar dali, outro daqui, mais um, e a equipe tá montada. Meus colegas assim como a dona betty, são super prestativos, e eles me levam escadaria acima. No caminho, sempre solto uma piadinha tipo, 'vamos lá galera, faltam só mais tres meses de curso'.
Chegando lá, no segundo andar, é hora de dar uma mijada visto que a aula vai até as dez e o ultimo xixi que eu fiz foi na assembleia perto das tres e meia. Dona betty entre em cena mais uma vez. Ela gentilmente abre a porta de uma sala de aula que não está sendo utilizada. A sala fica ao lado da sala onde teremos aula. Ela deixa um tubo de alcool que solicitei pra higienizar as mãos.
Entro na sala, faço o xixi de aleijado com sonda, etc. A aula já começou quando estou saindo. E o esquema é que todos os alunos devem gravar uma locuçao noticiosa, o que gera uma fila em frente ao estudio, que fica praticamente de frente a sala-banheiro. Respiro fundo, abro a porta e saio no meio da fila. Óbvio que os colegas perguntam o que eu estava fazendo ali. Cansada de tantos pequenos absurdos eu falo a verdade: tava mijando. xixi de aleijado é diferente.
ninguem comenta mais nada.
é muito bom ter pessoas prestativas por perto, mas, sejamos honestos, melhor ainda seria eu poder com minhas proprias rodas entrar num banheiro, fazer um xixi tranquila, lavar as mãos numa pia, usar um elevador...

pequenos absurdos parte 2
saio da aula de locução com a ajuda da super equipe que me desce escada abaixo. tio raul vai se atrasar meia hora pra me buscar. descido ir de taxi pro niver de uma amiga. os colegas parceiros não me deixam ir de taxi e me largam no boteco que fica na lopo gonçalves. chego lá, revejo vários colegas da facul. Minha mana mais velha deve estar chegando em porto com minha sobrinha muito em breve. Ligo pra casa e confirmo que elas já chegaram. Hora de ir pra casa apertar as duas. dou tchau pra todos, minha aminha aniversariante chama um taxi. pago a consumaçã e vou pra rua. tempos depois chega o taxi. com auxilio dum guri de cartola que trabalha no bar desco o cordao da calcada. estaciono, entro no taxi. minha amiga e o cara da cartola desmontam a cadeira. põem as rodas no porta malas e quando o cara da cartola vai por a cadeira no banco de tras o taxista diz que nao vai me levar pq a cadeira vai estragar o banco do carro. O FILHA DA PUTA NAO VAI ME LEVAR PQ A CADEIRA VAI ESTRAGAR O BANCO DO CARRO!!! minha amiga liga de volta pro tele-taxi pra dizer o que esta acontecendo enquanto o cara da cartola explica pro txista que a porra da cadeira nao vai estragar a porra do banco do carro. os animos começam a se alterar. o guri da cartola tá quase dando no taxista. bafão em frente ao bareco! para tudo! peço pro guri nao bater nele, solicito que montem minha cadeira que vou descer do carro. calmamente digo pro filho da puta do taxista me dar seu nome e placa pq vou processa-lo. tem que doer no bolso pra algumas pessoas aprenderem.
o triste é que não será a primeira vez nem a última que uma pessoa (pessoa não, um imbecil) vai dar mais importancia pro banco dum carro do que pra uma pessoa (agora sim, pessoa mesmo).

2 comentários:

Fernanda disse...

Ooi...

Nas minhas xeretadas diárias atrás de leitura bloguística eu achei vc...rs

Começando pelo nome do blog...é tudo muuiito legal!mesmo mesmo

Vc escreve de um jeito divertido, leve e que dá vontade de ler até o fim, sabe?

Enfim...vou virar frequentadora, hein?!Vai escrevendo que eu vou lendo e comentando!

E sabe, tem mais é que processar mesmo, e processar doído, gente idiota e ignorante.Afff, fiquei bem enfurecida com esse motoristademoníaco, hein?!

Beijos menina

Boa semana

silvia61 disse...

Oi Juliana. Descobri seu blog pelo do Evandro, ao qual cheguei através do Assim como você do Jairo. Muito legal seu blog, nome criativo, relatos ótimos e revoltantes, ferre mesmo esse taxista abestado. Seu programa ta no You Tube? Moro nos States e aqui não pega a TV O. Beijo da sua mais nova fã.