quarta-feira, 25 de maio de 2011
Aaaaaaaaaaaaah
Hoje estou com saco cheio de tudooooo! Dor na bunda, excesso de trabalho, carro na oficina... Parece que tô na areia movediça, ou esperneando (é possível pra um cadeirante) num oceano revolto, tentando nadar sem sair do lugar. Dias melhores virão. Sempre virão. O negócio é contar até dez e força na peruca. Ou pegar uma metralhadora e sair matando quem não presta pra nada nesse mundo. Ou fumar dez carteiras de cigarro (maldita abstinência). Ou beber até cair. Ou qualquer outra atividade que alivie o estresse. As vezes chorar no banho ajuda, né? Quem sabe meditação?
quarta-feira, 18 de maio de 2011
A vida e suas sutilezas
Estou tentando encontrar o equilíbrio de novo. É, porque estar bem consigo é um processo dinâmico. Não é aquele lance de tu estar bem e ficar bem pra sempre. Sabe-se lá porque, deve ser o lance do vale e da crista (lembra da aula de física?). Bueno, o fato é que ando meio quieta e triste nos últimos tempos. Sem motivo aparente. Usando a experiência, afinal já são quase trinta anos nas costas, estipulei objetivos de curto e médio prazo. É infalível pra sair da deprê.
E tento contemplar a vida. Ela nos dá respostas o tempo todo. Sexta passada fui ao Hospital Psiquiátrico São Pedro, estamos gravando sobre Reforma Psiquiátrica. Entrevistei pessoas que tem transtornos mentais graves. E foi tão boa essa troca. Sim, porque quando entrevisto alguém faço uma troca. 'Eu te conto um pouco da minha história e tu me conta da tua.' Me impressionou a lucidez e serenidade de um dos entrevistados, que tem transtorno bipolar grave. Na saída, a vida e suas sutilezas. Ganhei um abraço de uma moradora que estava passando. Foi lindo.
E continuando o festival 'haja coração' segunda feira fui ao hospital de clinicas gravar sobre eutanásia. Entrevistei uma paciente com câncer terminal. Troquei experiências na verdade. Falamos sobre o impacto do diagnóstico, sobre o tratamento, sobre a vida, sobre a morte. Ela disse que é a favor da eutanásia e não quer ficar ligada a aparelhos. Ao mesmo tempo quer viver ao máximo enquanto tiver condições e disse que minha história a motivou mais ainda a continuar a luta. Foi foda.
E tento contemplar a vida. Ela nos dá respostas o tempo todo. Sexta passada fui ao Hospital Psiquiátrico São Pedro, estamos gravando sobre Reforma Psiquiátrica. Entrevistei pessoas que tem transtornos mentais graves. E foi tão boa essa troca. Sim, porque quando entrevisto alguém faço uma troca. 'Eu te conto um pouco da minha história e tu me conta da tua.' Me impressionou a lucidez e serenidade de um dos entrevistados, que tem transtorno bipolar grave. Na saída, a vida e suas sutilezas. Ganhei um abraço de uma moradora que estava passando. Foi lindo.
E continuando o festival 'haja coração' segunda feira fui ao hospital de clinicas gravar sobre eutanásia. Entrevistei uma paciente com câncer terminal. Troquei experiências na verdade. Falamos sobre o impacto do diagnóstico, sobre o tratamento, sobre a vida, sobre a morte. Ela disse que é a favor da eutanásia e não quer ficar ligada a aparelhos. Ao mesmo tempo quer viver ao máximo enquanto tiver condições e disse que minha história a motivou mais ainda a continuar a luta. Foi foda.
quinta-feira, 12 de maio de 2011
Tá difícil...
Tô procurando faz horas uma academia que tenha acessibilidade. Tá beeeem complicado achar alguma. Ligo e pergunto: "tem acessibilidade?"
Fica um silêncio. Logo em seguida vem a resposta: "só se a cadeira dobrar pra passar pela catraca." E eu? Fico onde quando a cadeira estiver dobrada?
Ou então, vem a resposta mais comum: "Não, não temos." E ponto final. Nenhuma preocupação em atender os quebrados. Porra, depois as pernas ficam atrofiadas e põe a culpa na lesão medular, hehehe.
Não vou desistir, hey de malhar! Hey de conseguir!
Fica um silêncio. Logo em seguida vem a resposta: "só se a cadeira dobrar pra passar pela catraca." E eu? Fico onde quando a cadeira estiver dobrada?
Ou então, vem a resposta mais comum: "Não, não temos." E ponto final. Nenhuma preocupação em atender os quebrados. Porra, depois as pernas ficam atrofiadas e põe a culpa na lesão medular, hehehe.
Não vou desistir, hey de malhar! Hey de conseguir!
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Calça saruel é tecnologia assistiva
Tô no salão, bem bela me arrumando pra gravar. Dá aquela 'vontade' de fazer pipi. Vontade entre aspas mesmo porque quebrado em geral não sente essa vontade. Bueno, mas recebo um sinal das pernas que é hora de esvaziar o bixigão com uma sonda. Sempre faço isso na sala do Lala, fiel maquiador. But, a sala está ocupada. Eis que descubro uma funcionalidade fantástica nas calças saruel. Sabe aquela com o fundilho grande? Pois é, o excesso de tecido permite fazer uma cabaninha. Tchan tchan. Foi o que fiz, quase me enfiei pra dentro das calças e me sondei! No meio do salão! E ninguém viu nada :D
Quando tiver baladas inacessíveis (daquelas que é impossível entrar no banheiro) vou de calça saruel. Assim economizo espaço na bolsa e não preciso levar cangas para montar cabaninhas. Saruel rulez!
Imagem de calça saruel preta
Quando tiver baladas inacessíveis (daquelas que é impossível entrar no banheiro) vou de calça saruel. Assim economizo espaço na bolsa e não preciso levar cangas para montar cabaninhas. Saruel rulez!
Imagem de calça saruel preta
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