Então, quase espacato ocular de cansaço. Sabe quando o olhar fica meio perdido, um olho pra cada lado. Quando tu está podre, caindo de sono... Pois é.
Mas, embora bastante atarefada, estou super feliz! Hoje fiz a sétima aula de direção, faltam só mais três! Eeeeeee! Fiz a baliza bem certinho. Era o que faltava, pois já sai no trânsito pegado, Duque, Ipiranga e João Pessoa em plena hora do rush. Dia 10 de setembro faço a prova e daí é só alegria!
No mais, várias coisas quase acontecendo. Estou terminando um programa sobre doenças cardiovasculares associadas ao tabagismo. Vou inscreve-lo num concurso da Pfizer nas duas categorias: entrevista e reportagem. Se a maré de sorte continuar, banco um churras para a equipe do programa, hehehe. Essa semana também finalizo o roteiro e o preview do curta metragem "Rotina", que vou inscrever no Filma Brasil. Assim que estiver no site aviso, e tem que fazer bombar as votações on line!
E, no meio de setembro vamos (a Lu, minha mana e eu) desfrutar o prêmio daquele concurso de slogan! Eeeeee! Não vai rolar Bonito, mas vamos para o Rio que é LINDO!
Também estou tentando implementar uma parada lá na Assembleia. O projeto Assembleia Inclusiva, se der certo, vai ser muito massa! Vai dar. Intenção, esforço e graça. Querer é poder. Quem acredita sempre alcança. Be a rhino, caralho.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
SUPERAR OU NÃO SUPERAR? EIS A QUESTÃO!
Sim, o título desde post é uma analogia escancarada a célebre frase de Hamlet. E o propósito desse texto, assim como os versos criados por Shakespeare, é filosófico.
Sempre que alguém tem uma lesão medular, os amigos e a família chegam com palavras de apoio e, frases muito escutadas são: ‘você vai sair dessa’ ou ‘calma, você vai superar’. Na real, essa atitude de dar apoio acontece em qualquer tragédia pessoal. Pense em qualquer dor mundana. A perda de alguém querido, um acidente, uma fatalidade ou qualquer evento que gere sofrimento. Sempre vem uma palavra amiga com esse lance da superação.
Na verdade, rola quase uma pressão para que ocorra essa superação. Quem gosta da gente quer nos ver sempre o melhor possível. Por isso essa angústia em querer ver o outro bem, superando suas dores. Quem gosta da gente não quer que a gente desista ou se desespere, mas que aceite e continue a vida, sabe se lá a que custo. Mas, afinal, o que é superar?
No aurélio, esse verbo transitivo direto, que vem do latim superare, quer dizer vencer, remover, ultrapassar. E na vida? O que é superar, quando te pregam a maior peça? Quase shakespeareana, uma peça que tu jamais poderia imaginar... Como por exemplo, um dia, de uma hora para a outra, sentar numa cadeira de rodas sem prazo para levantar?
Usando exatamente os termos que a gente encontra no dicionário, talvez superar seja vencer a limitação física, ou pelo menos aprender a lidar com ela. Talvez seja remover o orgulho, afinal, como sempre digo, lesão medular é pós-graduação em humildade - não é fácil depender dos outros. Talvez, superar seja ultrapassar o limite da paciência, e continuar fazendo fisioterapia mesmo sem ter o retorno motor e sensitivo esperado.
Quem sabe superar não seja o que a gente vê em algumas novelas, como aquela recuperação miraculosa. Tipo o cara tomou um tiro num capítulo e na semana seguinte já está jogando bola (e marcando gol)! Talvez superar seja aprender a lidar com a dor e manter a esperança.
Ou então... Eu não sei como, mas tem muita gente que consegue aceitar o fato de estar numa cadeira de rodas e ponto. Sublimação. Talvez superar seja essa resignação. E se for realmente isso, e quem não se supera, onde se encaixa? Quem desiste? Faz como o cara do filme Mar Adentro que prefere a morte a viver tetraplégico?
Se superar for continuar vivendo da melhor maneira possível, se for conseguir retomar os estudos, o trabalho, a vida social, a vida afetiva, depois de um episódio catastrófico (e quando uso esse termo não tem nada a ver com piedade – coitado é quem sofre o coito), se superar for isso, de certa forma, ainda hoje me supero. E, se superar for ultrapassar o que a gente imagina que é nosso limite, então acho que de certa forma me superei.
Agora, se superar for aceitar a possibilidade de nunca mais voltar a andar, se for desistir do meu milagre, se for sublimar, como várias pessoas conseguem, me nego a superar. Eu vou voltar a andar, caralho!
Sempre que alguém tem uma lesão medular, os amigos e a família chegam com palavras de apoio e, frases muito escutadas são: ‘você vai sair dessa’ ou ‘calma, você vai superar’. Na real, essa atitude de dar apoio acontece em qualquer tragédia pessoal. Pense em qualquer dor mundana. A perda de alguém querido, um acidente, uma fatalidade ou qualquer evento que gere sofrimento. Sempre vem uma palavra amiga com esse lance da superação.
Na verdade, rola quase uma pressão para que ocorra essa superação. Quem gosta da gente quer nos ver sempre o melhor possível. Por isso essa angústia em querer ver o outro bem, superando suas dores. Quem gosta da gente não quer que a gente desista ou se desespere, mas que aceite e continue a vida, sabe se lá a que custo. Mas, afinal, o que é superar?
No aurélio, esse verbo transitivo direto, que vem do latim superare, quer dizer vencer, remover, ultrapassar. E na vida? O que é superar, quando te pregam a maior peça? Quase shakespeareana, uma peça que tu jamais poderia imaginar... Como por exemplo, um dia, de uma hora para a outra, sentar numa cadeira de rodas sem prazo para levantar?
Usando exatamente os termos que a gente encontra no dicionário, talvez superar seja vencer a limitação física, ou pelo menos aprender a lidar com ela. Talvez seja remover o orgulho, afinal, como sempre digo, lesão medular é pós-graduação em humildade - não é fácil depender dos outros. Talvez, superar seja ultrapassar o limite da paciência, e continuar fazendo fisioterapia mesmo sem ter o retorno motor e sensitivo esperado.
Quem sabe superar não seja o que a gente vê em algumas novelas, como aquela recuperação miraculosa. Tipo o cara tomou um tiro num capítulo e na semana seguinte já está jogando bola (e marcando gol)! Talvez superar seja aprender a lidar com a dor e manter a esperança.
Ou então... Eu não sei como, mas tem muita gente que consegue aceitar o fato de estar numa cadeira de rodas e ponto. Sublimação. Talvez superar seja essa resignação. E se for realmente isso, e quem não se supera, onde se encaixa? Quem desiste? Faz como o cara do filme Mar Adentro que prefere a morte a viver tetraplégico?
Se superar for continuar vivendo da melhor maneira possível, se for conseguir retomar os estudos, o trabalho, a vida social, a vida afetiva, depois de um episódio catastrófico (e quando uso esse termo não tem nada a ver com piedade – coitado é quem sofre o coito), se superar for isso, de certa forma, ainda hoje me supero. E, se superar for ultrapassar o que a gente imagina que é nosso limite, então acho que de certa forma me superei.
Agora, se superar for aceitar a possibilidade de nunca mais voltar a andar, se for desistir do meu milagre, se for sublimar, como várias pessoas conseguem, me nego a superar. Eu vou voltar a andar, caralho!
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Uhu! Ganhei!
Intenção, esforço e graça
É impressionante o quanto isso funciona. Intenção, esforço e graça. Sempre que eu desejo algo de coração e faço a minha parte para que o pedido aconteça... Ele se realiza! Foi assim para recuperar o movimento dos meus braços. Foi assim para ser oradora na minha formatura (e pegar o canudo de pé com uma cadeira 'mudérna'). Para entrar no concurso público que prestei para a Assembleia. Para ir ao Sarah, me reabilitar no Lago Norte. Para ganhar o prêmio do Juri Popular no Festival Claro Curtas. Para tantas coisas boas que aconteceram na minha vida. E, agora, para ganhar um concurso de slogan para uma agência de turismo que está focada no público das pessoas com deficiência.
Yeah! Com a frase 'Accessible Tour: turismo especial para você que não conhece limites', fui escolhida, má ôe! O prêmio é uma viagem com acompanhante! Eeeee! Fiquei super feliz com a escolha! É só mais uma prova de que a máxima que intitula este post funciona.
Mas, olha só a confusão que eu fiz... Não sei porque cargas d'agua achei que as opções de roteiro eram para o Rio ou para Bonito, no Mato Grosso do Sul. Quando na verdade, a segunda opção turística era Foz do Iguaçu. Devo ter associado com a imagem de onça pintada que ilustra o post no blog do Jairo Marques, o Assim Como Você (sensacional!), que divulgava a promotion. Bueno, o fato é que eu tinha certeza que a viagem era para Bonito.
Quando bolei as frases (foram algumas, mas só mandei uma) estava junto com a minha irmã mais nova que é doida para conhecer Bonito. Ela se forma agora em Agosto em Agronomia e eu prometi que se ganhasse levaria ela para Bonito como presente de formatura!
Bah, quando fui ver de novo os destinos e datas da promoção quase cai da cadeira ao ler Foz do Iguaçu! É muita sequela numa pessoa só! Fiquei um pouco chateada, não pelo destino (ainda não conheço, mas deve ser lindo assim como Bonito, hehehe), mas por não dar a viagem que minha mana queria mesmo.
Como perguntar não ofende, mandei um e-mail para a tchurma da Accessible Tour falando que ‘eu podia estar roubando, eu podia estar matando, eu podia até estar CAMINHANDO (essa pega pesado, hahaha), mas estou só pedindo: existe alguma possibilidade de fazer o roteiro para Bonito ao invés do Rio ou Foz?
Dei uma olhada nas promoções aéreas para o mês de setembro (provável época que a gente desfrute do prêmio) e vi que os preços são bem parecidos. Agora é aguardar e esperar para ver se a máxima se concretiza outra vez.
É impressionante o quanto isso funciona. Intenção, esforço e graça. Sempre que eu desejo algo de coração e faço a minha parte para que o pedido aconteça... Ele se realiza! Foi assim para recuperar o movimento dos meus braços. Foi assim para ser oradora na minha formatura (e pegar o canudo de pé com uma cadeira 'mudérna'). Para entrar no concurso público que prestei para a Assembleia. Para ir ao Sarah, me reabilitar no Lago Norte. Para ganhar o prêmio do Juri Popular no Festival Claro Curtas. Para tantas coisas boas que aconteceram na minha vida. E, agora, para ganhar um concurso de slogan para uma agência de turismo que está focada no público das pessoas com deficiência.
Yeah! Com a frase 'Accessible Tour: turismo especial para você que não conhece limites', fui escolhida, má ôe! O prêmio é uma viagem com acompanhante! Eeeee! Fiquei super feliz com a escolha! É só mais uma prova de que a máxima que intitula este post funciona.
Mas, olha só a confusão que eu fiz... Não sei porque cargas d'agua achei que as opções de roteiro eram para o Rio ou para Bonito, no Mato Grosso do Sul. Quando na verdade, a segunda opção turística era Foz do Iguaçu. Devo ter associado com a imagem de onça pintada que ilustra o post no blog do Jairo Marques, o Assim Como Você (sensacional!), que divulgava a promotion. Bueno, o fato é que eu tinha certeza que a viagem era para Bonito.
Quando bolei as frases (foram algumas, mas só mandei uma) estava junto com a minha irmã mais nova que é doida para conhecer Bonito. Ela se forma agora em Agosto em Agronomia e eu prometi que se ganhasse levaria ela para Bonito como presente de formatura!
Bah, quando fui ver de novo os destinos e datas da promoção quase cai da cadeira ao ler Foz do Iguaçu! É muita sequela numa pessoa só! Fiquei um pouco chateada, não pelo destino (ainda não conheço, mas deve ser lindo assim como Bonito, hehehe), mas por não dar a viagem que minha mana queria mesmo.
Como perguntar não ofende, mandei um e-mail para a tchurma da Accessible Tour falando que ‘eu podia estar roubando, eu podia estar matando, eu podia até estar CAMINHANDO (essa pega pesado, hahaha), mas estou só pedindo: existe alguma possibilidade de fazer o roteiro para Bonito ao invés do Rio ou Foz?
Dei uma olhada nas promoções aéreas para o mês de setembro (provável época que a gente desfrute do prêmio) e vi que os preços são bem parecidos. Agora é aguardar e esperar para ver se a máxima se concretiza outra vez.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Independece day
Fiz a primeira aula prática de direção sexta passada! Bah, saí direto da Duque, peguei a João Pessoa, Ipiranga e fui até Intercap. Voltei pela Bento, peguei a Ipiranga de novo, subi a Lima e Silva, Fernando Machado, Cipriano e enfim, Duque de novo. Muito barbada! Primeira vez que dirijo o carro e já saí no trânsito pegado! Não atropelei ninguém, não causei acidentes, nem fiz muita barbeiragem! Só uma hora confundi o sentido da barra de direção (haste que fica conectada aos pedais - pra trás acelera e pra frente freia) e dei o gás quando era para parar! Devo quase ter enfartado o motora do carro que estava à frente...
No mais, já sinto o Independe day chegando de mãos dadas com a minha carteira de motora!
No mais, já sinto o Independe day chegando de mãos dadas com a minha carteira de motora!
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