Bah, não tenho tido tempo de escrever e isso não é bom. Botar pra fora me faz tão bem. Bueno, no momento o que me tira do sério é uma infecção urinária maldita que faz eu me mijar nas calças a cada meia hora. Essa parte do kit tragédia, ninguém merece. Faz nove anos que tenho uma infecção atrás da outra, cultivo super bactérias, fico sem beber por conta dos antibióticos e gasto uma grana também com eles. No mais, mijo, mijo e mais mijo. Ninguém merece fazer xixi na cama aos 29 anos de idade! Já tentei de tudo, cramberry, profilaxia, bruxaria... Tomara que 2011 seja um ano menos infectado... Além do sr. xixi, uma contratura também maldita tem me encomodado bastante. É foda, sobrecarga nos braços e nas costas. Tô que é o corcunda de notre dame, com uma bola de tênis no esternocleidomastoide. Dói pra dormir, dói pra respirar, dói sem fazer nada. Saco cheio de dor física! Uma hora ela começa a atrapalhar a psiquê do ser.
Lamúrias à parte, hora de contar como foi a passeata em SP.
É sempre uma alegria ir pra terra da garoa, encontrar os amigos, e ficar na casa do meu amigão Sid. Coca cola, cigarrinho e bom papo. É sempre uma alegria estar com tio Sid! E dessa vez foi mais divertido ainda, porque minha amigona Cinthya, aleijada mto louca de Curitiba também foi pra passeata e ficou no hostel da Vila Maria, hehehe.
Chegamos um pouco atrasados na passeata mas foi massa igual, deu tempo de aproveitar bastante as atrações (eram muitas!). Foram dez horas de shows e manifestações. Como representante do movimento superação de Porto Alegre, fui convidada subir no palco e falar algumas palavrinhas.
No palco, trovando sobre superação
Fiz uma trova gaudéria:
“Não queremos esmola, e sim o direito de ir à escola.
Não queremos caridade, e sim o direito à oportunidade.
Não queremos olhares com cara de pena, e sim mostrar que a vida sempre vale a pena.
Não queremos complacência, e sim mostrar que competência e inteligência podem estar lado a lado com a deficiência.
Queremos acessibilidade para andar por toda parte, em qualquer cidade.
E pra fazer valer o que está na constituição, é que eu luto junto com o Superação.”
A galera do Superação Rio, do Superación e as outras filiais que estão brotando por esse Brasil de meu Deus também falaram.
Encontrei um amigão por lá, o Pastel. Quando vi ele estava com um crachá de imprensa. Estranhei, afinal o maluco não é jornalista nem nada. Ele aplicou um migué na produção pra poder circular no backstage. O retardo aqui decidiu fazer a mesma coisa e saímos para entrevistar as pessoas. Eu como repórter e o Pastel de fotógrafo. Começou como brincadeira, mas lembrei que podia usar aqui e no Sem Barreiras o material coletado!
Juju e Pastel com os crachás de imprensa
A "matéria" ficou assim:
O Movimento Superação se superou. A sétima edição evento em São Paulo reuniu centenas pessoas com e sem deficiência de vários estados do Brasil. O governador do Estado e a Secretária dos Direitos das Pessoas com Deficiência Linamara Rizzo Battistella estiveram lá. Será que em Porto Alegre este ano o Tarso vem?
Lamúrias à parte, hora de contar como foi a passeata em SP.
É sempre uma alegria ir pra terra da garoa, encontrar os amigos, e ficar na casa do meu amigão Sid. Coca cola, cigarrinho e bom papo. É sempre uma alegria estar com tio Sid! E dessa vez foi mais divertido ainda, porque minha amigona Cinthya, aleijada mto louca de Curitiba também foi pra passeata e ficou no hostel da Vila Maria, hehehe.
Chegamos um pouco atrasados na passeata mas foi massa igual, deu tempo de aproveitar bastante as atrações (eram muitas!). Foram dez horas de shows e manifestações. Como representante do movimento superação de Porto Alegre, fui convidada subir no palco e falar algumas palavrinhas.
No palco, trovando sobre superação
Fiz uma trova gaudéria:
“Não queremos esmola, e sim o direito de ir à escola.
Não queremos caridade, e sim o direito à oportunidade.
Não queremos olhares com cara de pena, e sim mostrar que a vida sempre vale a pena.
Não queremos complacência, e sim mostrar que competência e inteligência podem estar lado a lado com a deficiência.
Queremos acessibilidade para andar por toda parte, em qualquer cidade.
E pra fazer valer o que está na constituição, é que eu luto junto com o Superação.”
A galera do Superação Rio, do Superación e as outras filiais que estão brotando por esse Brasil de meu Deus também falaram.
Encontrei um amigão por lá, o Pastel. Quando vi ele estava com um crachá de imprensa. Estranhei, afinal o maluco não é jornalista nem nada. Ele aplicou um migué na produção pra poder circular no backstage. O retardo aqui decidiu fazer a mesma coisa e saímos para entrevistar as pessoas. Eu como repórter e o Pastel de fotógrafo. Começou como brincadeira, mas lembrei que podia usar aqui e no Sem Barreiras o material coletado!
Juju e Pastel com os crachás de imprensa
A "matéria" ficou assim:
O Movimento Superação se superou. A sétima edição evento em São Paulo reuniu centenas pessoas com e sem deficiência de vários estados do Brasil. O governador do Estado e a Secretária dos Direitos das Pessoas com Deficiência Linamara Rizzo Battistella estiveram lá. Será que em Porto Alegre este ano o Tarso vem?
São Paulo tem se esforçado para melhorar sua acessibilidade. Luis Mauch, da ONG Mais Diferenças que realiza junto com o Superação a Passeta, diz que ainda falta muito para a maior cidade da América Latina ser 100% acessível, mas muito já foi feito. Lá, já existe 650km de calçadas acessíveis, mas deve faltar 20 mil km para ser feito. Luis, acredita que é preciso comprometimento da sociedade e implementação das políticas públicas. "Falta as pessoas em geral entenderem que a acessibilidade melhora a vida não só das pessoas com deficiência, mas de todo mundo. Precisamos construir rampas subjetivas, na cabeça das pessoas, para que elas tenham comprometimento com a causa", diz.
Nos últimos anos, o Superação tem ganhado parceiros. O Movimento tem crescido, e cada vez mais rampas subjetivas tem sido construidas. Na Argentina, sob o comando o Pilar Nieva, o Superación já está em sua terceira edição. Cerca de 400 pessoas participaram da última manifestação. "O número dobrou em relação ao ano passado e triplicou o número de filiais", conta Pilar.
O Superação tem ganhado também apoio de artistas. No Vale do Anhangabaú, pudemos prestigiar os shows de Luiz Melodia, Baby do Brasil e também da banda NXZero. A banda teen animou a galera e colocou as fãs em contato com uma realidade desconhecida: a deficiência."